Mopaids
25/08/2025
O Movimento Paulistano de Luta Contra a Aids (Mopaids) publicou uma Nota Pública manifestando preocupação e indignação diante da descontinuidade no atendimento às pessoas vivendo com HIV/aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) na cidade de Guarulhos, em especial no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Segundo o documento, desde dezembro de 2024 há relatos de interrupção nos serviços essenciais, como exames, monitoramento, prescrições qualificadas e atendimento humanizado. A situação, além de violar direitos fundamentais, coloca em risco o controle da epidemia e sobrecarrega serviços da capital paulista e municípios vizinhos.
Na nota, o Mopaids ressalta que Guarulhos, terceiro maior arrecadador de impostos do Estado de São Paulo, já apresentou boas respostas em saúde pública, mas agora enfrenta retrocessos inaceitáveis. O movimento cobra da atual gestão municipal soluções imediatas e lembra que o HIV e a aids continuam presentes e que “o silêncio representa morte”.
A Nota Pública pode ser lida na íntegra abaixo.
O Movimento Paulistano de Luta Contra a Aids – MOPAIDS, movimento criado em 2002 com a finalidade de agregar as organizações sociais com atuação no enfrentamento do HIV e aids e das infecções oportunistas, bem como, as instituições que trabalham com as populações em situação de vulnerabilidades e na perpesctiva do Direitos Humanos. Agregamos imstituições da sociedade civil e ativistas independentes sem vinculações partidárias e em carater voluntario.
Vimos manifestar nossa preocupação e indignação com a Saúde Publica da Cidade de Guarulhos/SP. Dede dezembro de 2024, recebemos informações e deniuncias na descontinuidade do atendimento às pessoas vivendo com HIV e aids no municipio, em especial no CTA de Guarulhos. No local, são atendidas pessoas com HIV, sífilis, hepatite e todos os tipos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).
Esta situação viola os direitos a Saúde integral e coloca em risco o controle da epidemis, bem como prejudica as pessoas já afetadas. Não é possivel que em 2025, nos deparemos com a descontinuidade no acompanhamento: exames, monitoramento, prescriçõesqualificadas e atendimento humanizado no terceiro maior maior arrecadador de imostos dentre os municipios do Estado de São Paulo. Deixar de renovar contratos ou prever contratações, concursos publicos é no minimo falta de planejamento. O Municpio já apresentou uma boa resposta, mas que ficou no passado.
Esta situação também afeta aos serviços da Capital e das cidades do entorno, que passam a ser uma esperança para que esta sem atenção, mesmo com custos de deslocamento e sobrecarga nos demais serviços da região. Guarulhos precisa responder e respeitar seus habitantes
Lamentamos que os profissionais que permaneceram, estejam sobrecarregados e sem poder atender com qualidade. Nos solidarizamos as pessoas vivendo com HIV e atendidas neste serviço, encaminhamos esta nota publica de cobrança da atual gestão para solução imediata.
Hoje temos meios de conter a epidemis e garantir qualidade de vida para os afetados, é irresponsabiidade deixar de usar destas ferramntas e insumos, com equipes qualificadas. O HIV e aids permanecem presente e o “Silêncio representa Morte!”.
Que se tomem medidas imediatas.
Atenciosamente
Eduardo Luiz Barbosa
Coordenador